“Do pó viemos e ao pó que voltaremos”, quer uma frase que melhor exemplifica que a distinção social é desnecessária? Em pleno século XXI, a presença desse empecilho para evolução da humanidade ainda permanece e é prejudicial a qualquer um. Não há um caso isolado aqui e outro lá. Isso é presente em qualquer lugar, na saúde pública, nas cotas em universidades, e até mesmo entre os países mais desenvolvidos, onde isso mais ocorre. Um homem de 31 anos que ficou 18 dias à espera de uma vaga na área do centro cirúrgico do único hospital público localizado em sua cidade. Ele foi atropelado por uma moto, e fraturou o fêmur, mas devido à demora pela vaga, morreu. “O rapaz que o atropelou com cinco dias fez a cirurgia no braço, que fraturou em três lugares. Foi liberado porque tinha plano de saúde”, conta a viúva Luciamara dos Santos Santana. Até mesmo em acidentes cotidianos podemos perceber a presente distinção, que não gera preconceito, mas nesse caso gerou a morte de uma pessoa inocente, enquanto o outro, simplesmente por ter plano de saúde, foi atendido rapidamente. Há ainda mais casos na área da saúde, como a distinção entre a saúde pública e privada e a situação de quem vive essas realidades. “Um sistema que foi criado justamente para se constituir uma opção em que a população pudesse ter um atendimento diferenciado na prática, isso não tem acontecido pelas dificuldades existentes”, afirma Jorge Darze, presidente do Sindicado dos Médicos do Rio de Janeiro. Existe dificuldade nesse processo uma vez que há um número muito grande de pacientes para uma parcela insuficiente de médicos, dificuldade para marcar consultas, demora para o atendimento, dificuldade de realizar outros procedimentos na área da saúde pública além da falta de disponibilidade de materiais adequados para utilização no meio hospitalar. “Não estou me referindo a um exame sofisticado, mas um simples ultrassom, ou uma mamografia. A gente encontra este cenário. Realmente, a medicina pública precisa de um grande avanço, pois ela é a oficial para os pacientes no país, a outra opção é apenas complementar”, destaca o oncologista Geraldo de Queiroz. Vivemos em uma realidade totalmente erronia, é inevitável a indignação diante de tal situação porque a grande parte da população recebe o salário mínimo, paga altos impostos que seriam supostamente investidos principalmente na saúde e educação, estamos em crise, convivemos diariamente com a inflação e quando há a necessidade de receber ajuda do governo, isso não é possível, porque os serviços não são adequados. Em hipótese alguma, podemos julgar os médicos como culpados, é claro que há casos em que médicos, principalmente do SUS, não cumprem o horário de trabalho, mas em outros casos, esses profissionais estão dispostos a trabalhar, mas não há equipamentos nem pessoas suficientes para atender toda a demanda. Sorte é aquele que tem condições de utilizar o sistema de saúde particular, já que os médicos em geral cumprem o horário de trabalho, há equipamentos e profissionais disponíveis ao atendimento, mas infelizmente o que dificulta sua utilização são os altos custos, na maioria das vezes pouco acessíveis a população, prejudicando-a. “Hoje em dia, a forma possível das pessoas terem acesso a uma medicina mais próxima da realidade do mundo, com exames mais sofisticados, é saúde suplementar, além de permitir o acesso à área de saúde nos seus vários aspectos, especialistas. A área da saúde tem uma inflação própria, bem diferente da inflação global do país. Isto não é contemplado por essa agencia [ANS]”, ressalta o médico Queiroz que convive diariamente com as duas realidades. É uma situação complicada, a saúde pública é ruim e a saúde primada e cara. Queremos viver em uma sociedade igualitária, mas por onde começar se as próprias autoridades de nosso país cometem atos de descriminação social? Há uma série de opiniões e argumentos sobre as cotas em universidades, exclusivas para negros e estudantes de escolas públicas. Em relação aos estudantes de escolas públicas, é importante ressaltar que o resultado do ensino nas escolas públicas e privadas tem sim diferença, mas quando um aluno é dedicado e busca por seus objetivos, este é capaz de fazer a prova, seja ela do ENEM ou outra, e conseguir um bom resultado no curso que deseja, ou seja, isso torna inútil a existência das cotas e só facilita a vida daqueles menos dedicados. Outro fator é a cota para negros. Através da justificativa dessa cota, podemos concluir que as próprias autoridades consideram os negros inferiores e incapazes de obterem sucesso nessas provas, uma vez que há a necessidade das cotas. Isso é uma ideologia totalmente errada, porque independente da cor da pele, a capacidade mental do ser humano é igual, e a capacidade de sucesso em uma prova e na carreira de trabalho é a mesma visto que a cor da pele não altera o nosso desenvolvimento. Isso mais uma vez, torna a existência das cotas raciais desnecessárias. Desde 1987 a Turquia enviou uma solicitação para fazer parte da União Européia, mas devido à grande parcela da população ser mulçumana, países como Alemanha e França não desejam sua adesão. Caso entre para a União Européia, consequentemente farão parte do espaço de Schengen (espaço de livre circulação de pessoas), permitindo que esses mulçumanos circulem livremente pela região européia. Isso contraria as demais nações, visto que seguem o cristianismo e vêem os mulçumanos como terroristas. O fator que gera interesse da União Européia em aderir à Turquia ao bloco é devido ao fato de ser uma potência, visto que a Europa passa por uma grave crise. Vimos então, mais um caso de distinção social, gerada pela diferença de religião entre essas nações, mostra também que mesmo em países desenvolvidos, a presença da distinção social permanece e é intensa. Um absurdo! Diante de todas as situações citadas anteriormente, nós nos perguntamos, quando isso vai acabar? Não há data definida, mas em um futuro em que o ser humano tenha consciência que todos os humanos são iguais, independente da cor, cultura, condição social ou nação. Caso isso não ocorra, nunca avançaremos. Em relação à situação da Turquia, em pouco tempo será solucionada já que o interesse político e econômico supera qualquer outra barreira, até mesmo a distinção social. Em relação a situação da saúde pública e privada, não podemos dizer que é um caso isolado de nosso país porque outros países também sofrem com essa condição. Mas muitos outros países fornecem a população boas condições de vida, onde a saúde é de qualidade para todos. Em relação as cotas para universidade, não será um benefício fácil de se colocar fim, porque grande parte da sociedade é beneficiada, mas quem sabe através de reivindicações não conseguimos viver em uma sociedade igualitária. Para prevenir situações com exceção a da Turquia, devemos escolher melhor nossos governantes, para que não ajam de tal forma nem criem projetos que discriminam determinada parcela da população, mas são disfarçados como forma de benefícios a essa parcela.
Estudantes em manifestação contra as cotas em universidade
Charge referente a situação crítica dos hospitais públicos.
Comparação entre uma maternidade particular e um hospital público.
Melissa Carniato Dias
Melissa, sua crônica ficou boa. Porém você se preocupou demais em fazer uma crônica grande, igualando isto a qualidade, e acabou tornando-a um pouco cansativa de se ler e também um pouco confusa. Você não expôs realmente sua tese com relação a algo, mas sim denunciou a distinção social existente em nosso mundo e em nosso países, apresentando como exemplos, várias situações ocorridas. Não é que ela esteja ruim ou errada, de modo algum ouso dizer isso, aliás, praticamente inexiste erros de gramática e concordância. É só que, em meu ponto de vista, acho que você não procurou se posicionar diante de um tema específico, mas sim alertar a todos sobre a distinção social existente, embora você tenha caracterizado negativamente essa distinção.
ResponderExcluirE com relação à distinção social, assim como você nos apresenta os vários exemplos, ela é realmente um absurdo e não pode mais existir e ser aceito em nossa sociedade. Já está na hora de nossa comunidade acordar e perceber que isso não nos leva a nada.
Melissa, sua crônica ficou boa, mas ficou um pouco cansativa e confusa, ao chegar ao final da crônica, você se esquece do início. Fora isso, você trouxe um tema indignante sobre a distinção social, que é algo completamente idiota. A sociedade deve perceber que todos somos iguais.
ResponderExcluirOtávio
Melissa,sua crônica ficou boa apesar de um pouco cansativa.Você escolheu um assunto muito bom que permite várias opiniões.Em relação ao tema da crônica,é um absurdo ver que isso ainda ocorre.A saúde do nosso país está um caos e não devemos mais aceitar que isso aconteça.Não deveria ocorrer distinções sociais ainda.Espero que futuramente isso melhore.
ResponderExcluirParabéns Melissa, sua crônica ficou muito boa, mas você tornou com que ela ficasse cansativa e meio confusa ao se ler, pois ela ficou muito grande, o assunto foi bem escolhido e você conseguiu explorar bastante sua opinião. Bom, é decepcionante ver que ainda temos problemas com relação a falta de atendimento em hospitais e postos de saúde e a distinção entre sociedades é mais decepcionante ainda, isso é inaceitável, nós devemos opinar, pois somos nós que sofremos com essa "discriminalidade". Isso tem que mudar.
ResponderExcluirMelissa, sua crônica ficou boa porém como outros já disseram ela ficou cansativa e um pouco confusa, seus argumentos foram bem escolhidos, sua introdução ficou boa.
ResponderExcluirÉ lamentável a situação de alguns hospitais do nosso país, um descaso do governo que pode colocar vidas em risco, a falta de médicos, equipamentos ou de infraestrutura em hospitais é muito triste, médicos incopetentes que não trabalham, nós estamos pagando impostos pra isso, para ver médicos que não querem trabalhar, hospitais que não tem aparelhagem adequada.
Melissa, sua cronica ficou boa, mas por outro lado muito grande e cansativa. Sobre o tema foi uma boa escolha, deixou sua opinião clara e muito bem explicada. é um absurdo que ainda haja distinção social entre classes. Todos temos os mesmos direitos em relação a saúde e ate em outros conceitos. Dinheiro não muda muita coisa. É muito triste ver essas coisas acontecendo. Isso tudo precisa mudar, não pode acontecer algo desse nível. Muda Brasil!
ResponderExcluirMelissa,creio que a sua cronica ficou em termos de conteúdo muito boa,você soube explorar o tema,mas deixou a desejar na parte de conseguir transmitir bem o seu tema para o leitor,escreveu uma cronica grande demais sem necessidade,poderia ter sido mais objetiva e concisa em seus argumentos,deixou-a cansativa para o receptor, toda via aplicou um vocabulário muito desenvolvido na cronica,não teve praticamente nenhum erro gramatical e de concordância.Com relação ao assunto apresentado, é realmente decepcionante ver caso de distinções sociais no brasil, já passou da hora do atual governo investir mais em infraestrutura e parar com a corrupção, que extrai muito dinheiro que poderia estar melhorando a qualidade de escolas e hospitais pelo Brasil.
ResponderExcluirMelissa,creio que a sua cronica ficou em termos de conteúdo muito boa,você soube explorar o tema,mas deixou a desejar na parte de conseguir transmitir bem o seu tema para o leitor,escreveu uma cronica grande demais sem necessidade,poderia ter sido mais objetiva e concisa em seus argumentos,deixou-a cansativa para o receptor, toda via aplicou um vocabulário muito desenvolvido na cronica,não teve praticamente nenhum erro gramatical e de concordância.Com relação ao assunto apresentado, é realmente decepcionante ver caso de distinções sociais no brasil, já passou da hora do atual governo investir mais em infraestrutura e parar com a corrupção, que extrai muito dinheiro que poderia estar melhorando a qualidade de escolas e hospitais pelo Brasil.
ResponderExcluirParabéns pela crônica Melissa, mas como o Gustavo disse você prolongou-a demais, deixando seu texto cansativo de ler, mas isso é só um detalhe, visto que apresentou bem o tema, suas justificativas estão boas, seus argumentos estão claros e objetivos. Em relação tema, a saúde no Brasil está um absurdo, precisamos de mudanças, a maioria da população identifica a saúde como principal deficiência do país, sendo um sinal de que não funciona mais tão bem o tradicional recurso de buscar soluções privadas para deficiências públicas, como pagar convênios particulares de saúde para escapar do SUS.
ResponderExcluirÉ inacreditável que ainda haja tanta distinção social no nosso país, é realmente lamentável, uma vez que somos todos iguais e temos direitos iguais na mesma sociedade.
ResponderExcluirA crônica ficou muito boa, achei a escrita bem adequada e o tema muito bom. Parabéns!