Pequena e escondida, a Cracóvia era um reino que nunca havia sofrido processo de colonização e nem mesmo revoltas populares. Assim, a Dinastia Gasparetto permanecia no poder há séculos, governando com mãos de ferro dês do surgimento desse reino. E Carlos Augusto não era diferente. Membro da 7° geração da Dinastia, este rei era um absolutista e, enquanto sua população vivia na extrema miséria, este, por sua vez, vivia no extremo luxo do Palácio Royal junto à nobreza. Diante de grande poder e prestígio interno, o rei, viúvo e pai de um único filho, Luca Gasparetto; possuía duas únicas preocupações na vida: A riqueza e o poder sobre o reino, o qual era o símbolo da honra da família. Sendo assim, seu filho crescera tendo tablets, celulares, roupas de marca, brinquedos extraordinários, professores dentro do Palácio... Enfim, crescera tendo todas suas vontades realizadas. No entanto, o tal só não teve duas coisas, sendo estas a que ele mais valorizava: Amor e atenção por parte do pai.
Nesse ritmo, passam-se vários anos e, ao completar 18 anos, Luca, por ordem de seu pai, o qual estava preocupado com o futuro do reino; é mandado à Rússia para aprender táticas de guerra e novas estratégias militares. E pela primeira vez o garoto saiu daquele mundo de luxo e privilégios do Palácio no qual residia e passou a ter contatos com a verdadeira realidade do mundo, assim percebendo que ele era totalmente diferente daquele em que vivia: Pessoas não tinham o que comer, não tinham onde dormir, não tinham o que vestir, não tinham a quem recorrer... Viviam às margens da sociedade sem apoio algum, a não ser o da família - a única coisa em que ele não podia buscar apoio. Após várias experiências, o garoto volta para a Cracóvia. Sim, ele estava repleto de conhecimentos militares. Porém, o príncipe também voltou tomado por um sentimento de revolta com a triste realidade de alguns seres humanos e ainda mais com o fato destas pobres pessoas terem uma vida mais feliz que a dele: Estas pessoas, embora nada tivessem, tinham amor e atenção de seus familiares.
Revoltado com esses dois fatores, Luca desenvolve um plano revolucionário: Revelaria as reservas de petróleo escondidas do reino ao governo russo em troca de seu exército invadir a Cracóvia e implantar um regime democrático, substituindo a monarquia secular do pequeno país. Bastava conseguir uma videoconferência com o presidente russo Vladimir Putin e tudo estaria certo... E foi o realizado. Depois de conversas com os assessores da Excelência Russa, Luca consegue uma videoconferência com o presidente para o dia seguinte.
Entretanto, desconfiado como era por instinto, o rei cracoviano estranha o motivo de tantas conversas formais entre seu filho e a embaixada russa, pedindo, deste modo, a que um dos seus melhores espiões e hackers interceptasse a videoconferência do dia seguinte e a gravasse. E assim foi feito, permitindo que o rei descobrisse todo o golpe a ser dado pelo filho. Sentindo-se traído e ainda mais, vendo o poder de seu governo e suas riquezas ameaçadas, Carlos Augusto pune seu próprio filho com a mais severa das punições – morte na cadeira elétrica.
Nesse sentido, o rei aproveita a triste situação para testar seu mais novo equipamento: A cadeira elétrica automática, ideia trazida por seu próprio filho quando voltou da Rússia. Desta forma, todo o equipamento mortal é preparado para eletrocutar às 3 horas da tarde. E às 2:59H, um minuto antes do traidor servir de exemplo aos outros, Carlos Augusto, curioso e triste pelo fato de ser traído pelo próprio filho, faz sua indagação final à sua cria:
-Filho, por que me traíste? Eu sempre lhe dei tudo o que você queria, nunca deixei que nada lhe faltasse... Por quê? Por quê – E seu filho responde, já preparado para a morte:
-Aí é que está, pai. Você deixou sim, faltar-me duas coisas: seu amor e sua atenção. E era só isso que eu queria. Para mim de nada valia todos aqueles bens, afinal, nos momentos difíceis, não são eles que irão nos ajudar. Eu amava você mais que tudo, enquanto você era apaixonado pelo poder e pelas riquezas. A única forma de ter o senhor para mim era acabando com seu reinado e dando todas as riquezas aos pobres, que nada fizeram para receber tantas desgraças. Peço-lhe desculpas se fui egoísta querendo uma maior presença sua, e causei isto tudo. – chorando de comoção, o rei tenta desligar a cadeira elétrica automática...
Mas era tarde demais.
Mas era tarde demais.
Apesar de longo, seu conto não ficou cansativo e foi muito bem feito. A estrutura está ótima e a história maravilhosa. A ausência de amor dos pais é uma das piores coisas que podem ocorrer a uma criança. Os jovens devem crescer nas melhores condições possíveis, e o melhor presente que podem receber é o amor. O amor constrói uma personalidade e nenhuma riqueza é capaz de exercer esta função em seu lugar. É algo único e essencial na formação de todas as crianças.
ResponderExcluirParabéns pelo seu texto, Gustavo Lima!Embora um pouco extenso demais,não ficou cansativo.Com sua história você conseguiu nos prender.Além de linguagem de fácil entendimento e estrutura correta.Eu adorei o seu texto.Acho que o amor é uma das coisas mais importantes e fundamentais na nossa vida.Não seríamos nada se não existisse o amor.
ResponderExcluirÓtimo texto Gustavo Lima! Em relação a estrutura do texto está excelente, muito bem produzido, com um belíssimo enredo. O tema abordado vem sendo muito tratado ultimamente, onde os pais dão de tudo aos filhos, exceto amor, que é fundamental para educação das crianças de hoje em dia.
ResponderExcluirComo já era esperado, você fez um texto coerente, bem estruturado, extenso porém nada cansativo e que de certa forma nos dá uma lição de vida, de que não adianta de nada ter tudo o que pode ser comprado se o que realmente faz falta é algo simples e de graça.
ResponderExcluirGustavo, eu gostei muito de seu texto, porém ficou muito extenso, mas seu texto é interessante então não ficou cansativo e essa história nos prendeu, você fez um texto com fácil entendimento, linguagem fácil e excelente estrutura.
ResponderExcluirFilipe
Gustavo, sem comentários negativos a fazer, só me resta parabenizá-lo. O conto é longo, mas de forma alguma isso prejudicou o leitor, uma vez que a leitura não ficou cansativa e atraiu o leitor de forma envolvente. A linguagem adequada, o tema, a ausência de erros ortográficos e de concordância, tudo isso resultou em um ótimo conto. Ao abordar sobre o tema, visualizamos mais uma vez a triste realidade de uma sociedade que busca substituir o amor e carinho por bens materiais, o que infelizmente vem se tornando cada vez mais comum já que os pais passam todo o tempo trabalhando para acumular riquezas e para suprir a sua ausência na relação com os filhos, enchem suas crias de bens materiais. O que esses adultos não percebem é que o amor e carinho são insubstituíveis. Mais uma vez, parabéns!
ResponderExcluirParabéns Gustavo, seu texto ficou realmente muito bom, você conseguiu fazer tudo conforme a proposta e como já foi dito pela Melissa mesmo seu texto ter sido extenso você foi bem objetivo, não deixou a leitura cansativa e seu texto conseguiu atrair o leitor. Bom, em relação ao assunto é como podemos ver, é muito triste saber que hoje em dia muitos pais ao invés de dar carinho, amor aos filhos eles dão brinquedos, várias objetos que de alguma forma consiga substituir toda essa confraternização assim é necessário uma mudança, pois todos precisam de amor e carinho durante toda a nossa vida, eles são sentimentos essências, principalmente vindo dos pais e da família. Parabéns novamente.
ResponderExcluirParabéns Gustavo, seu texto ficou muito bom! Com todas as características que um conto deve possuir. Apesar de não ter ficado cansativo, seu texto ficou longo demais, o que nem sempre agrada o leitor. O assunto escolhido foi ótimo, pois melhor do que riqueza e luxo é o amor e a atenção dos pais com os filhos. Mesmo vivendo com muito dinheiro e com ostentação, o mais importante mesmo é o amor presente em uma família... Isso nenhum dinheiro no mundo pode comprar.
ResponderExcluirGustavo, parabéns, seu texto ficou muito bom. Não ficou cansativo, seguiu corretamente estrutura de conto. Você conseguiu prender o leitor na sua história, linguagem fácil de ser entendida. Muito filhos sofrem porque não tem o amor nem atenção dos pais, que tentam substituir esse amor com riquezas e luxos.
ResponderExcluirParabéns Gustavo, seu texto ficou grande, mas não cansou nós leitores, pois você utilizou uma linguagem fácil de se entender e prendeu o leitor com a história que você contou, que afial foi ótima, já que ela conta o verdadeiro dia a dia de vários filhos que sofrem sem a companhia de seus pais, do amor dos seu pais, da atenção deles por coisas caras e luxuosas.
ResponderExcluirMATHEUS