Nem mesmo as inúmeras ferramentas e tecnologias disponíveis são capazes de relacionar e aproximar pessoas nos grandes centros urbanos. A correria frenética e o individualismo em meio às ruas de São Paulo criam barreiras nas relações humanas e muita gente fica "escondida" aos olhos da cidade.
Para
dar voz àqueles que não se enquadram nos padrões de beleza nem ocupam cargos
influentes ou exercem profissões louvadas pela sociedade, Vinicius Lima e André
Soler, dois estudantes de jornalismo, ambos de 18 anos, criaram um projeto de
inclusão social, com objetivo de relevar os cidadãos “invisíveis” de São Paulo.
O
incômodo com a frieza das pessoas que habitam a cidade levaram os dois a criar
o São Paulo Invisível. O projeto
funciona em perfis de redes sociais, como Facebook, Instagram, Twitter e Youtube, com objetivo de jogar luz nas histórias de moradores de rua, catadores, garis, e profissionais
menos reconhecidos por SP, que geralmente são subestimados e até esquecidos pelo
restante da sociedade. Eles entrevistam essas pessoas para saber suas
histórias, suas alegrias e tristezas, a maneira com que elas veem o mundo e
seus acontecimentos, e para fazer as postagens, anexam uma foto e buscam por
uma abordagem mais descontraída, com um texto em primeira pessoa.
De
acordo com Vinicius Lima e André Soler a vida de todos é boa no Facebook, e decidiram criar o projeto
para mostrar a vida como ela realmente é, com vícios, tristezas e decepções. “Normalmente
os moradores de rua tem as melhores histórias e as mais despercebidas. Não
podemos perder o foco, que é abrir a cabeça e os olhos do pessoal para então
ajudarem os que estão à sua volta”, comenta Vinicius.
Logotipo do projeto |
Os estudantes contam também que a principal fonte de inspiração, foi à página “Humans of New York”, que retrata moradores da cidade americana e virou sucesso na rede, com mais de 10 milhões de seguidores. Chegaram a pensar em realizar uma pagina no mesmo estilo, retratando as mais variadas pessoas de São Paulo, mas com o tempo, decidiram focar apenas na parte da população invisível da cidade.
O
projeto começou inicialmente na grande metrópole, contudo, atingiu sucesso e
despertou o interesse de outros jovens a levarem o projeto para sua cidade.
Assim, surgiram outras páginas no Facebook
e Instagram, como o Rio Invisível, Curitiba Invisível, Fortaleza
Invisível, Goiânia Invisível, Recife Invisível e Salvador Invisível.
Postagem da página Curitiba Invisível |
Foto de capa da página Curitiba Invisível |
A ideia central dos estudantes de jornalismo está sendo alcançada, pois cada vez mais, o projeto ganha destaque e se amplia o número de cidades participantes. Uma coisa é fato: a cada depoimento que as pessoas leem, parte delas morre e outra fica ainda mais viva. A que morre, é o descaso, o preconceito, a intolerância... A que fica mais viva é a necessidade de ajudar ao próximo e ser solidário e que saber que somos iguais e que a qualquer momento podemos estar nessa situação. Então, plantemos o bem, para colhermos o bem.
Júlia Fernandes Sousa
Para acessar a entrevista com Vinicius
Lima, clique aqui.
Para acessar a página SP Invisível, clique aqui.
Para acessar a página RIO Invisível, clique aqui.
Para acessar a página Fortaleza Invisível, clique aqui.
Para acessar a página Curitiba Invisível, clique aqui.
Para acessar a página Salvador Invisível, clique aqui.
Júlia, seu texto ficou muito bom, tanto pela estrutura quando pelo tema escolhido. E o uso de imagens com legendas explicativas também colaborou para deixar seu texto mais atrativo. Em relação ao projeto desenvolvido pelos estudantes, eu achei muito interessante, porque a desigualdade social existente não só no Brasil, mas no mundo todo é imensa, e várias pessoas que vivem no luxo acreditam que isso não existe por isso o projeto deles faz as pessoas sofrerem um choque de realidade e começarem a olhar a sociedade com outros olhos.
ResponderExcluirAdorei o texto, a linguagem e a estrutura utilizadas foram excelentes, as imagens são atraentes e fazem com que o leitor reflita e o tema abordado é muito interessante. No mundo capitalista em que vivemos as pessoas consideram que tempo é dinheiro e por isso muitas vezes, principalmente em cidades grandes, andam apressadas e preocupadas com horários, sem reparar no que possui a sua volta. Dessa forma achei muito interessante esse projeto desenvolvido pelos estudantes de jornalismo, já que ele mostra para as pessoas o que elas estão deixando de lado e acaba conscientizando e mudando a atitude dos outros, os tornando mais humanos, preocupados com os problemas de quem está a sua volta e solidários.
ResponderExcluirParabéns Júlia seu texto ficou muito bom, tanto o texto verbal quanto o não verbal ficaram excelentes, a linguagem utilizada foi boa pois nos proporciona uma leitura mais agradável e o tema escolhido foi inovador e interessante. Com relação ao assunto abordado a desigualdade social sempre irá existir, soma-se a grande ambição de alguns com o excesso de comodismo de outros e o que vemos é grandes desníveis sociais.
ResponderExcluirPrimeiramente com relação ao tema abordado, é realmente muito difícil que nos lembremos de todas aquelas pessoas que estão a mercê de todas as tecnologias e confortos do mundo que nos cerca. Por isso que admiro profundamente as ações destes dois estudantes e o projeto que desenvolveram, porque somente por atitudes assim que podemos "marchar" juntos por uma sociedade mais justa e melhor. Temos que nos lembrar ainda, que não é só de bens e confortos que todas essas pessoas são renegadas e carentes, muitas vezes também, mais valeria para cada um desses indivíduos uma simples demostração de afeto e companhia, que há muito sentem falta. Referindo-me agora ao texto, achei muito bom; as imagens, a organização, a estrutura, a linguagem e toda a maneira como foi exposto o conteúdo estão muito bem feitos. Parabéns!
ResponderExcluirÉ realmente muito interessante e indispensável o desenvolvimento desse projeto realizado principalmente para mostrar que qualquer profissional merece seu lugar na sociedade, todas as profissões são dignas, desde os garis e moradores de rua, até os empresários, por exemplo.
ResponderExcluirQuem sabe esse ato, não nos leva a enxergar a vida como ela é, e que tanto os mais favorecidos, quanto os que se tornaram “invisíveis” possuem seus vícios, alegrias e tristezas. Todos nós somos iguais, independente do que façamos ou deixamos de fazer.
Acredito que esse foi um ato de humanismo e de muita consideração não só dos estudantes que tiveram a ideia, mas também da sociedade, a qual colaborou para colocar o projeto dos estudantes em prática e continua participando, pois acredita no desenvolvimento e na repercussão de um projeto tão inovador, o qual já está acabando com a intolerância.
Seu texto foi muito bem redigido, explorou bastante o tema apresentando informações importantes e completas sobre o tema abordado.
No mundo em que vivemos, percebemos que os indivíduos são diferentes, e essas diferenças se baseiam nos seguintes aspectos: físicos e sociais. Na nossa sociedade, existem pessoas que vivem em absoluta miséria e outros que vivem em mansões rodeados de luxo. Alguns vivem com à mesa farta todos os dias, enquanto outros não tem nada para comer. E foi pensando nisso que me interessei pelo projeto desenvolvido pelos estudantes Vinicius Lima e André Soler, pois através dessa ideia, as pessoas podem começar a enxergar com outros olhos os problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade, e conscientizarem-se de que todos somos iguais, independente da nossa raça, cultura, religião e condição social.
ResponderExcluirEm relação ao texto, ficou muito bom, desde o tema escolhido à linguagem e à estrutura. Além disso, o uso de imagens fizeram com que o seu texto ficasse completo. Parabéns!
Parabéns Júlia, seu texto ficou muito bom, tanto na estrutura, quanto na linguagem que proporcionou uma leitura mais fácil, mas ainda com traços de formalidade e principalmente o tema escolhido, já que a pobreza e a miséria convivem com a gente a milhares de anos e a população finge que não vê, para não ter q sair de sua zona de conforto e ajudar ao próximo. Sempre existiram exceções,mas na maioria das vezes é isso que acontece e retratar isso em uma reportagem e em um projeto é de enorme importancia, já que com essa maior divulgação a situação de muitas pessoas que passam dificuldades podem mudar. Também quero ressaltar que as imagens, ou seja, o texto não verbal.ultilizado é de grande valia para o entendimento do texto, além de deixá-lo mais atrativo.
ResponderExcluirO texto ficou realmente muito bom como todos disseram, na minha opinião esses estudantes de jornalismo André Soler e Vinícius Lima tiveram uma bela iniciativa que além de conhecer histórias maravilhosas mas com o final triste eles dão voz aos mais oprimidos pela sociedade fazendo um verdadeiro trabalho de inclusão social com essas pessoas que na maioria das vezes ficam a margem da sociedade, esquecidas. Essa iniciativa pode abrir os olhos das pessoas e dos governos do país para tentar ajudar os menos afortunados que são entrevistados todos dias nessas cidades que também tem o projeto.
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