sábado, 16 de agosto de 2014

Crise dos recursos hídricos em São Pulo

          O abastecimento de água em algumas cidades do interior de São Paulo e principalmente da região metropolitana da capital se encontra em crise desde o início do ano e situação ainda está em gradual piora. Embora nada tenha sido formalizado em nota oficial pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), as últimas medidas que vêm sendo tomadas já são equivalentes a situação racionamento. Os consumidores são quem têm sofrido com o problema, visto que a partir março deste ano o abastecimento passou a ser irregular e insuficiente, com os níveis dos reservatórios cada vez mais baixos desde então.
          Tudo dito é também visível em números, em pesquisa Datafolha realizada nos dias 12 e 13 de agosto, apontou-se que quase metade dos paulistanos (46%) já foram afetados pela falta de água só nos últimos 30 dias. O que mostra um aumento de nove por cento com relação à pesquisa anterior que evidenciara ainda que 32% dos paulistas de todo o estado já foram atingidos por falta de fornecimento de água, mesmo que por um curto período.
          Grande parte dos especialistas que deram declarações sobre o assunto afirmaram que as causas da crise se resumem em duas principais. A primeira é a questão climática, já que no início do ano choveu cerca de 30% da média histórica de chuvas no período da região, o que fez com o Sistema Cantareira, que realiza a distribuição do recurso para mais de oito milhões de pessoas só na Grande São Paulo, não conseguisse mais suprir sua demanda. A segunda é referente ao mal uso da água por parte da população aliada à má administração dos responsáveis pelo serviço de abastecimento do recurso, que demoram a tomar medidas para prevenir que se chegue a uma crise como a que se enfrenta agora.
         Por fim, o que pode ser afirmado é que o problema ainda persistirá por algum tempo, pois os níveis dos reservatórios do Sistema Cantareira estão muito baixo, sendo que o fraco abastecimento realizado atualmente está sendo retirado do chamado volume morto das represas, que é uma reserva técnica de água e que pela primeira vez está sendo utilizado. O que reafirma a gravidade da crise. 

Gabriel Andrade Cunha - 9º ano 

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7 comentários:

  1. O problema da seca em São Paulo vem se alastrando até agora e deixando a população em estado de precavência em relaçao ao uso da água, vários cientistas avaliram o caso e chegaram a conclusão de que nâo existem medidas imediatas a serem tomadas para repor a água, mas sim, medidas de economia que tambem estão incentivadas pelo governo paulista. A previsão para a reestabilizaçao do nível da agua é 2016, dependendo do indice de precipitação no verão, caso seje igual o desse ano que atingiu a metade do esperado a espectativa sera prolongada

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  2. A falta de água no estado de São Paulo, deixa milhares de famílias durante longos períodos sem o abastecimento de água, tendo então que procurar meios de guardar essa água durante o período em que ela for fornecida, todavia muitos grupos familiares não possuem reservatórios grandes e sofrem muito durante o tempo em que ficam sem água.

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  3. A falta de água em São Paulo é um problema alarmante, pois já se estende à meses e sua tendência é continuar crescendo, caracterizando uma realidade muito triste. Os moradores do estado ficam sem água por longos períodos, sendo que é este é um direito inalienável do ser humano. Minha tia Laiane mora em São Paulo, no entanto, ela nasceu e cresceu em Caruaru, em Pernambuco. Conversamos muito e ela sempre me diz que o povo paulista deveria ser mais guerreiro, ter mais vontade de buscar pela água, deveria aprender com o povo nordestino. Concordo com opinião dela, e por isso, resolvi compartilhar aqui um trecho do texto que ela, recentemente, publicou no facebook.

    "Há meses a crise de água aqui em São Paulo só aumenta... o povo reclama muito porque falta água por 8 horas ou no máximo 2 dias... ai eu digo... SIM!! lá na minha TERRA NORDESTE que amo, já vi várias crises, o comum era ter água uma vez a cada 8 dias.... e o povo sofrido, juntava e junta água em caixas, tanque, balde, bacia, faz cisterna, corre atrás de um caminhão pipa, inventa de tudo para sobreviver e muito mais do que sobreviver o povo VIVE, sim... aprendemos a da valor, economizar e armazenar e a conviver com toda essa adversidade, agora o povo (BONITO) não quer tomar um banho de "cuia" e nem carregar um balde... AH!! Me poupe...vão conhecer um pouco das diferenças de nosso País, ser mais humilde... e parafraseando o Zeca Pagodinho: "DIGO SINCERAMENTE NA VIDA A COISA MAIS FEIA É GENTE QUE VIVE CHORANDO DE BARRIGA CHEIA..."

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  4. O cenário de escassez de água em São Paulo deve ser analisado com cautela. A muito tempo está na contagem regressiva mas nunca nenhum político se importou. Hoje existe pouca água para suprir as necessidades da população que ainda continua poluindo a água que tem. A situação é grave e previsões apontam para um colapso do sistema Cantareira entre agosto e outubro de 2014, então em curto prazo não resta alternativa a não ser a adoção de medidas drásticas para reduzir consumo.

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  5. Esse é um assunto muito sério e tem que ser tratado com cuidado, pois trata-se da falta de água em uma grande metrópole como é São Paulo, acredito que a população tem que ter mais cautela com o uso desse bem. E a prefeitura correr atrás desse prejuízo o mais rápido possível. Gabriel, seu texto ficou realmente bom, abordou o assunto bem sabendo fazer todas as conexões do tema.

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  6. A falta de água em São Paulo é um problema com que a população está tendo que conviver, como foi dito a água está sendo racionada, e as pessoas que conseguem diminuir o consumo ganham um desconto na conta do mês, isso mostra como a situação está caótica. Relatos de moradores que dizem que quem chega em casa depois das cinco da tarde tem que tomar banho de caneco, pois não há água. E enquanto as chuvas não vierem o Sistema Cantareira vai continuar a descer o nível, obrigando o estado a ir buscar esse líquido cada vez mais longe.

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    1. Bom texto! Precisamos discutir e pensar sobre os problemas que assolam nossa sociedade e pouco nos preocupamos, uma vez que não nos atingem, ainda. É relevante mudarmos nossas atitudes e agirmos eticamente em relação ao ambiente temos e a vida, que é um bem maior.

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